A visão do plano terapêutico é a busca da restauração do sujeito, nas dimensões, biopsicosocial e espiritual.    Objetivando sensibiliza conscientizar, e principalmente contribuir para que o sujeito resinifique o ser.

Através de atividades tanto em grupo quanto individual, usufruindo de vários recursos terapêuticos, tais como vídeos documentários, filmes, dinâmicas de grupo, rodas de convenças, exposição de temas  psicoeducativa, os psicólogos especialistas em dependência química, psicopedagogo, assistente social, conselheiros pastorais  e consultor em dependência química, promovem  e contribuem para  a mudança de estilo de vida ao acolhido.

FASE I (2 MESES)

ACEITAÇÃO / ORIENTAÇÃO / INTEGRAÇÃO / ADAPTAÇÃO

Nessa primeira faze, a equipe técnica provoca nos acolhidos reconhecimento da doença e a impotência frente ao uso, motivação e esperança.

Temas tratados nessa fase:

Rendição – Renúncia de seus desejos sabotadores e vontades alto corruptíveis desmantelamento de crenças desadaptava honestidade e Integridade auto aceitação e etéreo aceitaçãoregras deveres e responsabilidade – reconhecimento da complexidade do transtorno por uso de substancia psicoativo e a psicodinâmica do dependente químico.

FASE II   (2 MESES)

RESPONSABILIDADE/RESPONSABILIZAÇÃO/SENSO DE UTILIDADE/ DESENVOLVIMENTO PESSOAL

Nessa segunda fase, os seguintes temas trabalhados: Necessidade de adquirir habilidades emocionais e sociais na recuperação, reconhece suas limitações e outo respeito, além de propor aos acolhidos estratégias para soluções de suas dificuldades pessoais encontradas no internamento. Assertividade nos relacionamentos interpessoais, eficácia no enfrentamento de conflitos. Assumir suas obrigações por iniciativa própria, lidar com sua ambivalência de forma adequada, sempre com participações efetivas nas atividades terapêuticas diárias.

FASE II (2 MESES)

Já nessa terceira e última fase do programa terapêutico, os psicólogos e terapeutas contribui para que o acolhido consiga exercer autocontrole, adquiri inteligência emocional, cumpra com regras e combinados, reassumir     as      responsabilidades nos papéis sociais, inclusive promover mudanças relacionais no sistema familiar também é o foco, promover consciência quanto aos seus direitos e deveres, a fim de exercer cidadania, utilizando adequadamente as vias legais para reivindicar seus direitos com planejamento de vida sem euforia e com habilidade para lidar com a frustação. Nessa fase é intensificada as atividades focadas em prevenção da recaída, estratégias de enfrentamento preparação de alta e planejamento de vida, envolvendo de forma efetiva a participação da família nesse processo.

ATIVIDADES TERAPÊUTICAS

Espiritualidade

Realizada após o café da manhã, a primeira reunião do dia, o devocional. Com abordagem interdenominacional e sem cunho religião, o grupo de estudo bíblico contribui para uma auto reflexão, onde em uma roda de conversa é lido um versículo bíblico, todos respondem as seguintes perguntas; o que entendeu da passagem lida, porque a narrativa  faz sentido para ele, e com base em uma autoanalise   o que fara mediante ao que entendeu da passagem bíblica. encerrando  pedindo ao nosso poder superior (DEUS) orientação em nosso dia.

Atividades de práticas inclusivas

Essa atividade é realizada no período da manhã. Nossos objetivos com a atividade, além da “não ociosidade”, proporcionar ao acolhido possibilidades de enfrentamento, criar habilidade para lidar com os sentimentos de orgulho, frustração, raiva, além de descobrir e desenvolver habilidades, elevar sua autoestima percebendo-se com iniciativa e conclusiva sentindo-se competente.

Damos extrema importância para nessas atividades de prática inclusiva, pois observamos comportamentos que se evidenciam nessa pratica e é discutida no grupo tais como, aceitar limites e regras; ter disciplina perceber suas responsabilidades assimilar a ajuda mútua; desenvolver a percepção e a preocupação com o outro aprimoramento de conduta e caráter.

Reunião de sentimentos:

O grupo é moderado por uma psicóloga com experiência na área, tem por objetivo, fazer com que o acolhido partilhe os sentimentos identificados. É possibilitado identificar e, principalmente expressar seus sentimentos, para o restante do grupo, e ouvindo sua própria voz falando de si. Tudo isso com a possibilidade de ouvir retorno dos companheiros e da psicóloga de forma à ser  ajudado visando crescimento na recuperação. É através dos retornos que os companheiros, a partir de suas experiências sugerem alternativas. Sempre quando alguém partilha seus sentimentos, eles coincidem com os sentimentos de outros companheiros ali presentes, formando-se assim, elos de união e objetivos comuns.

Grupo psicoeducativo

As temáticas são realizadas de acordo com as demandas trazidas pelos acolhidos, e a partir disso direcionamos a conversa, promovendo a ampliação do conhecimento, não apenas da doença e do tratamento, mas de si mesmos. Auxiliando-os a compreender e dar sentido/significado a experiência vivida. Suscitando ainda o desenvolvimento de repertório interno para lidar com situações de risco e a aplicabilidade disso na vida diária de cada um. Esse grupo também moderado por uma psicóloga especializada.

 

Psicoterapia Individual:

Este atendimento realizado semanalmente possibilita com que o residente entre em contato com suas dificuldades e consiga alternativas viáveis ao seu equilíbrio emocional, auxilia na tomada de consciência, fazendo com que as pessoas tenham maior conhecimento sobre elas mesmas e tenham poder sobre suas próprias vidas e escolhas. Através da psicoterapia individual é possível entender suas emoções, assim como pensamento reprimido, desejos, sentimentos e condutas. Promovendo o desbloqueio de núcleos de conflitos que geram situações tensionais. Propicia um espaço de reflexão, buscando estratégias de enfrentamento para situações de risco, tão necessárias na vida de um dependente químico.

Programa de prevenção à recaída:

Esse grupo muito importante, onde o  terapeuta mostra aos residentes algumas ferramentas que devem ser utilizadas após o período de internação representa  noções de situações de alto risco e as estratégias de manejo disponíveis para o indivíduo. Propicia ao acolhido, identifique sinais de alerta precoces destas situações potenciais de recaída e as habilidades e necessárias de enfrentamento, a fim de conseguir modificar suas crenças e expectativas acerca de seu comportamento aditivo.

Grupo de estudo abstemiológico

Esse grupo de estudo, tem como objetivo conscientizar os acolhidos que a  solução da drogadição é a abstinência. Então, nossos estudos são direcionados àqueles que superaram o processo de adicção. Estudamos a solução, e não ficamos focados apenas no problema.  Nessas reuniões dedica-se a estudar os abstêmios originados após o processo de adicção, ou seja, a intenção é analisar com profundidade as pessoas que romperam com o uso de drogas/álcool e estão abstêmias. Objetivamos também com esse grupo de estudo, focar na evolução consciencial abstêmia e a prestação de auxílio àqueles que quiserem e conseguir iniciar a jornada abstêmia. Orientar e inteirar que é possível romper com o processo de adicção e, consequentemente, encontrar e permanecer abstêmio por longos períodos e, quiçá, por toda a vida.

Atendimento psiquiátrico

Semanalmente o Psiquiatra ministrar a medicação para o tratamento dessas outras doenças e acompanhar aquele acolhido para ver a sua evolução ao longo do tempo. Esse profissional assuma esse papel, receitando remédios que não prejudiquem o processo de desintoxicação e observando se aquele paciente se adaptou ao medicamento ou se será necessário substituir.

Grupo T CC

Grupo Terapia Cognitivo-Comportamental objetiva promover ao acolhido perceber  a interpretação que ele tem de certos eventos de sua vida, e não os eventos em si, é a base de suas atitudes e emoções, portanto a quebra ou reestruturação destas crenças pode gerar mudanças profundas no acolhido .

Grupo da Flávia

Em relação ao grupo, acredito que podemos classifica-lo como psicoeducativo, visto que acolhemos as demandas trazidas pelos acolhidos e a partir disso direcionamos a conversa, promovendo a ampliação do conhecimento não apenas da doença e do tratamento, mas de si mesmos. Auxiliando-os a compreender e dar sentido/significado a experiência vivida. Suscitando ainda o desenvolvimento de repertório interno para lidar com situações de risco e a aplicabilidade disso na vida diária de cada um.